quarta-feira, 5 de abril de 2017

Sentindo -se muito "estourado"? Sem Paciência? Fique Atento!

Síndrome do "pavio curto"- Transtorno Explosivo Intermitente 



O que você deve saber sobre o Transtorno Explosivo Intermitente -TEI

 ATAQUE DE FÚRIA, DISTÚRBIOS, INSTABILIDADE DO HUMOR, TRANSTORNO DO IMPULSO...

 Transtorno Explosivo Intermitente

O Transtorno Explosivo Intermitente – TEI – se percebe naquelas pessoas que são chamadas, popularmente, de “pavio curto”. 
- São pessoas que não conseguem conter seus impulsos agressivos – é importante salientar que a agressividade Não é premeditada. 
- Costumam ter comportamentos agressivos – ataques de fúria e de agressividade, tais como: ameaçar, berrar, xingar, fazer gestos obscenos, avançar sinais de trânsito, até formas mais violentas de explosão, como atirar objetos contra a parede e/ou nas pessoas e envolver-se em ataques físicos contra familiares, brigas no trabalho, nos bares, destruindo veículos no trânsito, etc.
- Geralmente têm dificuldade em avaliar as consequências de seus atos para si e para os outros.
 - Frequentemente sentem-se responsáveis por seus atos, demonstrando arrependimento, vergonha, culpa e tristeza.

Como o Transtorno Explosivo Intermitente se desenvolve

- Não existe uma causa única para o desenvolvimento do TEI –Transtorno Explosivo Intermitente.
 - Há fatores biológicos (disfunção na transmissão da serotonina), sociais, ambientais e psicológicos. 
 - É frequente encontrarmos membros das famílias dos portadores de TEI também com o transtorno. Muitas vezes esses indivíduos vêm de famílias instáveis, nas quais estão presentes a dependência do álcool e/ou drogas, explosões verbais e abusos físicos e emocionais. 
 - O portador do transtorno explosivo intermitente geralmente manifesta baixa tolerância à frustração, desenvolvendo uma incapacidade de gerenciar a raiva e a hostilidade, tornando-se instável afetivamente devido à incapacidade de controlar seus sentimentos e emoções. Adota, por isso, comportamentos de risco com manifestações de violência.

 Identificando se alguém está com esse problema

O diagnóstico de TEI somente deve ser feito após uma avaliação médica e psicológica.
A frequência na perda de controle sobre a agressividade (último ano, último mês)
– se for superior a 2x por semana;
se os ataques de agressividade são desproporcionais ao fato que o gerou;
se os ataques explosivos não são premeditados;
se após as explosões aparecerem sentimentos de vergonha, culpa, arrependimentos, tristeza, choro etc.;
se a família possui outros membros com o mesmo comportamento (normalmente existem outros membros com o mesmo comportamento);
se os episódios de agressividade incluem ataques físicos e destruição de objetos e/ou propriedades;
se os ataques de agressividade são repentinos (esse é o comportamento habitual nos portadores de TEI);
se o comportamento agressivo é acompanhado por sensações físicas de fadiga, forte tensão, formigamento, tremores, palpitações, aperto no peito, tensão nas costas, pressão na cabeça, pensamentos raivosos que levam a fortes impulsos de agir agressivamente. (os portadores de TEI revelam “necessidade de atacar”, “necessidade de ferir”, “pico de adrenalina”, “sangue nos olhos”, ou “vontade de matar alguém” e alívio da tensão após o ato agressivo).


O  Tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente

Em virtude dos problemas causados à própria vida dos portadores e dos que com eles convivem, é necessário o tratamento médico e psicológico como uma forma de reduzir a intensidade e frequência dos episódios violentos devolvendo, assim, uma vida de melhor qualidade a esses indivíduos.

O tratamento médico geralmente inclui o uso de anti-depressivos.
Quanto ao tratamento psicológico, as terapias nos modelos cognitivo-comportamental e cognitivo-construtivista são as que demonstram maior eficácia na redução dos níveis de intensidade e frequência dos episódios violentos.

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